O Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial do Amazonas – SINDARMA vem a público manifestar sua profunda preocupação diante do recente episódio amplamente divulgado nas redes sociais, referente ao incêndio de uma embarcação roubada por piratas, que, durante a ação criminosa, veio a pegar fogo.
Durante evento realizado na Federação das Indústrias do Estado do Amazonas – FIEAM, com a presença de representantes das Forças Armadas — Aeronáutica, Exército e Marinha — o SINDARMA já havia alertado sobre o grave risco a que estão expostos os transportadores fluviais da Região Norte, em decorrência do aumento da criminalidade nos rios amazônicos.
O Sindicato destaca a atuação da Marinha do Brasil, que, sensível à gravidade da situação, autorizou a manutenção de guardas armados privados embarcados nos comboios. Essa medida, implementada em conjunto com as distribuidoras de combustíveis, contribuiu significativamente para a redução dos assaltos.
Entretanto, as tentativas de ataques não cessaram; ao contrário, intensificaram-se, e as trocas de tiros ao longo dos rios tornaram-se mais frequentes. Tal cenário eleva o risco de que um disparo acerte uma balsa transportando combustíveis, ocasionando explosões ou derramamentos capazes de provocar graves danos ambientai e humanos.
O SINDARMA reitera sua preocupação com a falta de providências efetivas do poder público e reforça que não pode se calar diante de um perigo eminente que ameaça a vida dos tripulantes, o patrimônio das empresas e o meio ambiente.
Além disso, o Sindicato expressa sua apreensão quanto à possibilidade de que, em caso de sinistro, os próprios transportadores sejam injustamente responsabilizados por ocorrências resultantes da ausência de segurança pública nas vias fluviais.
O SINDARMA reafirma seu compromisso em continuar colaborando com as autoridades competentes e com os demais setores envolvidos, buscando soluções que assegurem a proteção da navegação, das cargas e da vida humana nos rios da Amazônia.



